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terça-feira, 23 de julho de 2013

Santiago/Chile - 2ª parte/Hospedagem

Por Waleska Bruno

¡Hola! ¿Qué tal?

Amigos, vamos dar continuidade ao nosso post sobre Santiago/Chile. Eu já falei um pouco no post Santiago/Chile - 1ª parte acerca dos meus critérios de escolha de onde vou ficar em uma dada cidade. Em Santiago, eu estudei um pouco o mapa e resolvi ficar no bairro da Providência, ao lado da ruas Pio Nono e Bellavista. Para mim, as duas melhores ruas, alegres e movimentadas. Optei por um apart hotel chamado de Chile Apart Bellavista, que se localiza ao lado do Pátio Bellavista onde tem maravilhosos restaurantes, banco 24h, agência de turismo, artesanato, teatro... Além disso, defronte ao Pátio Bellavista estava uma estação de metrô, a faculdade de direito e, a algumas ruas, La Chascona, uma das casas em que viveu Pablo Perudaum dos mais importantes poetas da língua castelhana do século XX, ganhador do Nobel de Literatura em 1971. A dona do apart hotel era muito simpática e atenciosa. Pedi um transfer na minha chegada com uma placa escrita com o meu nome e ao desembarcar no Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino Benítez lá estava o motorista, super atencioso, educado e com a plaquinha na mão. Fez um tour comigo pela cidade e me deu dicas de não andar só à noite, nem usar pulseiras ou colares dourados por causa de assaltos. Características positivas: o apart hotel era muito bonito, limpo, ótima internet, o condomínio tinha piscina e sala de ginástica. Características negativas: o apart hotel não oferece café-da-manhã (tão mal acostumada a ter sempre café-da-manhã prontinho p'ra mim, tive que me virar!) e não possuía ar-condicionado, só aquecedor. O item ar-condicionado me fez falta porque eu fui no verão, quente demais até para quem é de Fortaleza/Ce que nem eu! O solzão vai até tarde da noite no mês de janeiro. Mas o ventilador, embora fraquinho, pode me socorrer! Outro ponto negativo era que esses apartamentos possuem um dispositivo que corta a energia, então eu entrei no apartamento e nada funcionava. Pensei: "Nossa! O prédio está sem energia?". Alguns minutos até entender tudo: "Tem energia no prédio, só não tem no meu apart!" "Que treva!". Raciocina cabeça! Raciocina... Então, vi que havia um dispositivo que ficava na parede, então fui lá fuçar e a energia voltou! "Bem-vinda energia!" Como os turistas passam muito tempo fora e voltam muito tarde, esses apartamentos possuem um sistema para economizar energia. Concordo com esse sistema (sou a favor da natureza), mas a dona deveria ter me avisado, poxa! Bem, ainda ficaria lá de novo!  ;)


Espero que tenham gotado da minha dica! 
Beijos do bloguitcho W-B.


Bairro da Providência. Pio Nono e Bellavista
Fonte: https://maps.google.com.br/maps

Foto Montagem: Waleska Bruno

Foto: Waleska Bruno

Foto: Waleska Bruno

Foto: Waleska Bruno

Foto: Waleska Bruno

Foto: Waleska Bruno
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domingo, 21 de julho de 2013

Estudos no exterior - África do Sul


 Por Waleska Bruno

Olá, amigos!

Faz um tempinho que não posto nada aqui... Mil perdões! Tive um semestre (2013.1) muito difícil na faculdade, muitas leituras e dissertações. Bem, mas o que importa é que aqui estou. Trago-lhes uma ótima entrevista para vocês que pensam em fazer um intercâmbio no exterior em língua inglesa. Adivinhem onde? EUA, Canadá, Austrália... NÃO! África do Sul!! Vai dizer que você é mais uma daquelas pessoas que acham que na África, só há a mais pura pobreza, animais selvagens e tribos?  Não, nada disso! Vamos lá mudar nossos conceitos com a nossa querida entrevistada Beatriz Gondim que fez um intercâmbio na África do Sul! Antes, é claro, vamos conhecer um pouco da nossa entrevistada.


Conheci Beatriz Gondim na mesma instituição em que trabalho, por intermédio de uma amiga em comum, Simone Reis. Logo percebemos que tínhamos muito em comum: gosto pela dança, pelos estudos e VIAGENS! Beatriz  é uma simpática jovem de mais de vinte anos, possui graduação em administração de empresas e mestrado pela UFC, atualmente, doutoranda na UFPE. Sua dança predileta é a dança do ventre e já fez várias  e belas apresentações. Como falei, anteriormente, ama viajar. Em 2011.2, mergulhou de cabeça em um  interessante e belo intercâmbio em língua inglesa na  África do Sul. 

O blog W-B agradece sua preciosa e enriquecedora contribuição e deseja muito sucesso em todos os seus projetos! 

Foto arquivo: Beatriz Gondim
"Muitas pessoas me disseram: “a África?!” E a minha resposta era: “por que não?!”. Digo o mesmo! A experiência de um intercâmbio é incrível, por que não?! Permita-se!"  Beatriz Gondim

Para embalar a nossa super entrevista, a canção "Paradise" da banda Coldplay. Fonte: www.youtube.com.br

1. Você estuda língua inglesa a bastante tempo?
No total, sim. Uns 4 a 5 anos. Mas estudei, parei, voltei. Quando fiz o intercâmbio estava tendo aulas particulares.

2. O que a motivou a estudar essa língua?
No início, obrigação. Hoje, saber inglês é viver! É se comunicar com o mundo!

3. Quando e por que decidiu fazer um intercâmbio?
Eu rompi um relacionamento de quase sete anos e decidi que queria fazer a viagem da minha vida. Unir o útil (aperfeiçoar-me na língua) ao agradável (conhecer um lugar lindo e distante que, certamente, seria mais difícil de ir caso tivesse filhos, etc).

4. Quais foram os seus primeiros passos para realizar o sonho do intercâmbio?
O primeiro passo foi reunir informações em sites e blogs de viagem. De cara, queria ir a Nova Zelândia ou África. Não queria um destino usual e que tivesse muitos estudantes de língua  portuguesa.

5. O que a fizeram decidir pela agência pela qual viajou?
Na minha cidade, duas agências são mais fortes: a STB e a CI. Decidi pela CI por vários motivos: (1) a escola Good Hope Studies (coisa muito importante antes de decidir pela agência é decidir pela escola). Vale a pena ver os reviews de quem foi para cada escola, ver o que a escola oferece de curso e programação extra-aula. O serviço prestado é o da escola (a agência é apenas um intermediário). A localização da escola que eu escolhi ficava no Centro, muitas escolas ficavam no subúrbio (na África, o subúrbio é a região mais nobre e de difícil locomoção através de transporte público). (2) O preço e a forma de pagamento também foram importantes (na CI eu paguei um valor alto de entrada, mas parcelei o resto no cartão onde ainda ganhava milhas). A Stb não dava opção de parcelar no cartão.

6. Qual cidade você escolheu e por quê?
Eu escolhi Cape Town. A cidade fica na parte rica da África, África do Sul. A cidade é bem estruturada e tem muita coisa para se fazer: restaurantes, montanhas, pubs, mercados, etc.

7. Você preferiu casa de família ou residência? Por quê? Foi uma boa escolha?
Eu preferi casa de família. Achei que seria mais seguro na África do Sul e quando cheguei lá pude confirmar esse pré-conceito. As residências estudantis lá hospedam pessoas que estão de passagem, além dos estudantes. E os banheiros são compartilhados com cada 2 quartos, eu não achei seguro. Não recomendo para quem viaja só. Quanto à hospedagem em casa de família, a minha host mother não era nada bacana, era mesquinha e a comida era horrível. Ela achou ruim eu tomar dois banhos ao dia e me chamou a atenção, mas eu reclamei na escola e tudo se ajustou. Foi bom reclamar na primeira semana, pois eu teria apenas um mês na África do Sul e, na verdade, eu não queria mudar. Poderia sobreviver à comida dela. Mas não queria abrir mão dos meus 2 banhos. A localização da minha casa era no Sea Point, 15min da escola, um bairro muito bom, cheio de restaurantes e seguro para andar a pé. Eu passava muito tempo fora, quase não encontrava com ela. Valia muito a pena continuar lá. E assim foi.

8. Qual foi a escola que você escolheu e qual o programa de estudo?
Eu escolhi a Good Hope Studies e fiz o curso regular de inglês. Mas a escola oferecia preparatório, cursos com trabalho voluntário com animais e crianças, etc.

9. Quanto tempo passou estudando fora? Foi proveitoso?
Eu passei 1 mês. Foi extremamente proveitoso!! Faria tudo de novo!! Quero voltar um dia!

10. Liste alguns pontos positivos e negativos da cidade que você escolheu.
Pontos positivos: a cidade é a mais linda que eu já conheci na vida, rodeada por natureza. Todos os dias eu senti esse contato! O custo de vida é muito barato, eu dividia tudo por quatro para ter o valor em real. A cidade é bem estrutura, fácil de locomover, oferece muitas opções de lazer: praias, shopping, restaurante, pub, é possível conhecer algumas vinícolas, praticar esporte radicais, etc.
Pontos negativos: se você quiser fazer um safári radical não terá isso próximo à Cape Town. A África do Sul é mesmo um país mais desenvolvido dentro do continente. Você tem algumas opções muito legais como uma rota de 3 (três) dias que eu fiz (Garden Route), onde você visita uma grande reserva e vê muito animais. Mas safári mesmo, mais selvagem onde você fica esperando os animais aparecerem e se hospeda dentro da reserva, fica mais distante de Cape Town. Neste estilo, recomendo o Krueger Park.
Eu não tive muito tempo e estava viajando sozinha, mas se tivesse mais tempo e estivesse em grupo, teria tirado uma semana sem aula para fazer o Krueger Park ou as reservas na Namíbia.

11. Liste alguns pontos positivos e negativos da escola que escolheu.
Pontos positivos: todos! Excelente material, ótimos professores, salas com número de alunos reduzidos, ótima localização (centro), diretores e pessoal de apoio muito solícitos, café e chá à disposição. A escola também era muito organizada com horário e calendário. Adorei as aulas lúdicas: tivemos aula de campo no museu de arte natural e assistimos a uma final de jogo de rúgbi em um pub (isso foi uma loucura, minha gente! Era como se fosse uma final da libertadores, por exemplo).
Pontos negativos: a internet da escola era péssima, mas isso era em todo canto da África do Sul, nem posso dizer que era somente na escola. A escola tem convênio com uma empresa petrolífera da Angola e recebe muitos alunos de língua Portuguesa. Mas isso é tranquilo, é só evitar falar Português com os colegas.

12. Fale-nos sobre as diferenças culturais.
Eu não senti tanta diferença cultural, até por que convivi mais com meus colegas intercambistas. O que pude perceber é que os sul africanos são pessoas muito solícitas e calorosas. De forma geral, a cidade é segura, mas é preciso evitar certos locais e horários, e tomar cuidado com os pequenos furtos, assim como no Brasil. A pobreza é grande. E é bem evidente que os melhores trabalhos estão com brancos e os piores com os negros. A herança do apartheid ainda é remanescente e triste.
A primeira língua não é o inglês, é o Africâner. Além dos dialetos. Eu tinha alguma dificuldade para entender o inglês falado por algumas pessoas mais humildes. Alguém assistiu “invictus”? Assistam, este é o inglês falado na África do Sul!
Outra coisa que percebi é que existe uma presença grande de muçulmanos e judeus na cidade.
 
13. Deixe-nos uma mensagem para aqueles que sonham em estudar no exterior.


Intercâmbio não é só estudo, é aprender outra cultura, é comer, ter novas experiências, é viver, isso é o que nós levamos desta vida. Eu faria tudo de novo! Muitas pessoas me disseram: “a África?!” E a minha resposta era: “por que não?!”. Digo o mesmo! A experiência de um intercâmbio é incrível, por que não?! Permita-se!




Foto arquivo: Beatriz Gondim


Foto arquivo: Beatriz Gondim


Foto arquivo: Beatriz Gondim


Foto arquivo: Beatriz Gondim


Foto arquivo: Beatriz Gondim



Foto arquivo: Beatriz Gondim


Foto arquivo: Beatriz Gondim


Foto arquivo: Beatriz Gondim



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